quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Artificial
























Era borboleta
azul, amarela,
talvez lilás.
Voava,
te olhava,
voava...
Cortava o vento
sem olhar para trás.
Buscava aquela flor,
única, especial.
Meu corpo leve
dançava ao seu redor,
te namorando.
Buscava a tua cor,
me embriagar
em doce néctar,
suave perfume.
Olhava, voava,
dançava, voava,
a flor, a borboleta,
a borboleta, a flor.
Era borboleta,
voei, voei.
Num ímpeto
busquei a flor.
Pousei.
A flor era artificial,
a borboleta se desfez...


(By Regina Jardim)

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